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Oi, boas-vindas
à Mixtape #17

Meu nome é Giovanna Cianelli, e, toda semana, você vai receber uma playlist com músicas selecionadas a partir da minha pesquisa musical. A ideia é explorar sons de diferentes países, gêneros e épocas.

Essa edição começa e termina com ela: Solange, uma das artistas mais inventivas da música contemporânea. Duas faixas do aclamado When I Get Home — “We Deal With the Freak'n (intermission)” e “Binz” — aparecem aqui. Lançado em 2019, o disco foi recebido com entusiasmo pela crítica. Solange também dirigiu um curta-metragem com o mesmo nome, que está disponível na Apple Music. É essa energia vanguardista que mistura neo soul, jazz e hip-hop que tentei incorporar nessa playlist.

Oi, boas-vindas
à Mixtape #17

Meu nome é Giovanna Cianelli, e, toda semana, você vai receber uma playlist com músicas selecionadas a partir da minha pesquisa musical. A ideia é explorar sons de diferentes países, gêneros e épocas.
Essa edição começa e termina com ela: Solange, uma das artistas mais inventivas da música contemporânea. Duas faixas do aclamado When I Get Home — “We Deal With the Freak'n (intermission)” e “Binz” — aparecem aqui. Lançado em 2019, o disco foi recebido com entusiasmo pela crítica. Solange também dirigiu um curta-metragem com o mesmo nome, que está disponível na Apple Music. É essa energia vanguardista que mistura neo soul, jazz e hip-hop que tentei incorporar nessa playlist.
When I Get Home é profundamente enraizado nas tradições do sul dos EUA, especialmente do Texas. Uma das maiores referências no disco é DJ Screw, pioneiro do “chopped and screwed”, em tradução literal “picotado e fudido”, técnica que desacelera faixas e manipula tons criando uma atmosfera estranha e melancólica. A influência de Screw também é estrutural: define o ritmo, os cortes bruscos e até o uso de repetições vocais. Outros artistas que ecoam na sonoridade do álbum são Erykah Badu, Steve Reich e até Sun Ra. Pharrell Williams co-produziu algumas faixas.
When I Get Home é profundamente enraizado nas tradições do sul dos EUA, especialmente do Texas. Uma das maiores referências no disco é DJ Screw, pioneiro do “chopped and screwed”, em tradução literal “picotado e fudido”, técnica que desacelera faixas e manipula tons criando uma atmosfera estranha e melancólica. A influência de Screw também é estrutural: define o ritmo, os cortes bruscos e até o uso de repetições vocais. Outros artistas que ecoam na sonoridade do álbum são Erykah Badu, Steve Reich e até Sun Ra. Pharrell Williams co-produziu algumas faixas.
Logo na sequência, temos “Selenge”, da misteriosa Céline Dessberg, artista franco-mongol que traz para suas produções o minimalismo da chanson francesa e elementos etéreos que lembram cantos tradicionais do interior da Mongólia.
Chris Spedding entra com “Video Life”, com um toque de glam e um clima cinematográfico. Em seguida, os brasileiros do Azymuth, que são referência mundial nessa coisa de misturar ritmos.
Logo na sequência, temos “Selenge”, da misteriosa Céline Dessberg, artista franco-mongol que traz para suas produções o minimalismo da chanson francesa e elementos etéreos que lembram cantos tradicionais do interior da Mongólia.
Chris Spedding entra com “Video Life”, com um toque de glam e um clima cinematográfico. Em seguida, os brasileiros do Azymuth, que são referência mundial nessa coisa de misturar ritmos.
Vamos para o R&B dos anos 2000 de “With Me In Mind”, a colaboração entre Cody Chesnutt e Sonja Marie. Oscar Rocchi e Franco Godi trazem a pitada italiana com a instrumental “Tattile”, trilha sonora perdida de um filme.
Vamos para o R&B dos anos 2000 de “With Me In Mind”, a colaboração entre Cody Chesnutt e Sonja Marie. Oscar Rocchi e Franco Godi trazem a pitada italiana com a instrumental “Tattile”, trilha sonora perdida de um filme.
Jan Hammer Group e Ahmed Malek trazem outras texturas e paisagens para essa playlist, e finalizamos com a já citada Solange em “Binz”, uma das suas músicas mais famosas e uma das minhas preferidas também.
Jan Hammer Group e Ahmed Malek trazem outras texturas e paisagens para essa playlist, e finalizamos com a já citada Solange em “Binz”, uma das suas músicas mais famosas e uma das minhas preferidas também.
Espero que curtam e obrigada, Tina Knowles, pelas filhas talentosas.